tag:blogger.com,1999:blog-14399808.post1119710241112841736..comments2023-10-06T10:59:54.876-03:00Comments on incorrespondências: in the morningMarcio Markendorfhttp://www.blogger.com/profile/03800600968180691917noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-14399808.post-22780477487754043302009-08-11T01:55:20.441-03:002009-08-11T01:55:20.441-03:00É interessante como esses textos falam de modos di...É interessante como esses textos falam de modos diferentes aos leitores. Percebo três eixos que se entrelaçam: o homem que toma a história em suas mãos fazendo seu destino; a crise de fundo religioso que remete à impermanência; e a decadência da civilização Ocidental,como produto final. Esse cruzamento sugere talvez não como saída o ambiente do sonho, mas se o texto inicia com a certeza da morte, finaliza com uma incerteza...meio ao modo de Calderón de la Barca, refugiando-se na promessa, no desejo, no sonho. A vida é sonho, Marcio?Sérgionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14399808.post-88701289534050730782009-08-07T21:43:59.353-03:002009-08-07T21:43:59.353-03:00"Nos desertos do Oeste perduram despedaçadas ..."Nos desertos do Oeste perduram despedaçadas Ruínas do Mapa, habitadas por Animais e por Mendigos; em todo o País não há outra relíquia das Disciplinas Cartográficas". É nesse trecho do conto de Borges que minha monografia encontrou seu fundamento ideológico. É sobre as ruínas da civilização, é sobre aquilo que em mim não é aceitável, correto, ou adequado à essa civilização medíocre, que posso erguer minha voz, fazer das ruínas, relíquias. Por que partir do ideal de que a paixão se encaixaria na metrópole? De que é preciso acreditar em futuro para sentir amor? Por que não fazer do presente o fim da solidão e da cômoda posição de incerteza? Essas são as questões que alguém que segura a espada contra o peito não se atém (ainda mais não sendo samurai) e que agora fundamentam minha leitura de suas incorrespondências.<br />É na contradição do texto (ou na minha leitura subversiva) que faço desse texto dele um bom sinal (contra a primeira impressão de muitos):<br />1) "In the morning a incerteza nos contaminará", que maior sinal de vida do que a contaminação? ninguém morre e essa verdade é sentida, seja febre, seja calafrio.<br />2)Preferindo ou não, a incerteza será o atestado de que não se pode escolher um fim, "somos nosso destino", o fazeremos então: o remetente confrontado com o escritor, os destinatários com suas posições de leitores.<br />Que ninguém tente proteger alguém do rumo das coisas. Como escritor de cartas tb, não me interessa mais proteger minhas histórias (passado ou invenções) com meu corpo de texto, o presente não cabe em qualquer história, é preciso fazê-lo, com ou sem caneta.Dan Oberdan Piantinohttps://www.blogger.com/profile/17944535790827275399noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14399808.post-77943326380957128072009-08-06T23:21:34.194-03:002009-08-06T23:21:34.194-03:00e quando aquela massa cinzenta,
triste, apática e ...e quando aquela massa cinzenta,<br />triste, apática e sonolenta<br />rangir nos ultimos sulcos <br />e pulsões de mim,<br />vou me lembrar de ti,<br />da sede de ti<br />do calor, odor e do pingente de ouro que te deu de aniversário.Pretahttps://www.blogger.com/profile/17192522338036370372noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14399808.post-19358820305962925022009-08-06T23:06:42.893-03:002009-08-06T23:06:42.893-03:00ótimo textoótimo textoAnonymousnoreply@blogger.com