my dear,
voltei atrás nas minhas promessas. definitivamente eu não posso seguir aos som das cercas que me fecham. não retornar é como ser infiel a mim mesmo. eu me cuido e me consolo. isto é isto. aquilo é aquilo. consigo ver todas as coisas com o tempo. admito agora que toda viagem é feita de incertezas, caos e serenidade. estou a caminho do meu paraíso. com ou sem o que eu quero. sei que as condições climáticas não são boas. houve rajadas de vento e tempestades alguns dias atrás. mas também já fez sol alto e dias lindos. como na primeira vez que aconteceu de eu apontar completamente cego o mapa com os dedos. voltei atrás nas promessas e quis ver novamente o meu bem. impossível me afastar. sou feito inteiro de intensa negação. um problema para os segredos e as vitórias do dragão. algo sempre não o é para ser. eu nego várias partes, sobretudo as partidas. voltei atrás porque não sabia mais viver de aceno e esquecimento. eu precisava todos os dias fechar caixas e cercas e vedar os ladrilhos do piso. também colar gaze e band-aid nos arranhões que ficaram de surpresa. eu sei que a fragilidade pode ser uma especiaria indiana, como igualmente sei que é o que mais nos deixa violentamente silenciosos. imersos no vir a ser, curtindo a refeição que vai pelas bocas dentro em pouco. eu digo: voltar atrás é uma humildade, coisa para quem usa sandálias franciscanas e sofre todo tormento possível. eu estou a meio caminho do meu zen paradise. santiago de compostela na via crucis do meu corpo.
voltei atrás nas minhas promessas. definitivamente eu não posso seguir aos som das cercas que me fecham. não retornar é como ser infiel a mim mesmo. eu me cuido e me consolo. isto é isto. aquilo é aquilo. consigo ver todas as coisas com o tempo. admito agora que toda viagem é feita de incertezas, caos e serenidade. estou a caminho do meu paraíso. com ou sem o que eu quero. sei que as condições climáticas não são boas. houve rajadas de vento e tempestades alguns dias atrás. mas também já fez sol alto e dias lindos. como na primeira vez que aconteceu de eu apontar completamente cego o mapa com os dedos. voltei atrás nas promessas e quis ver novamente o meu bem. impossível me afastar. sou feito inteiro de intensa negação. um problema para os segredos e as vitórias do dragão. algo sempre não o é para ser. eu nego várias partes, sobretudo as partidas. voltei atrás porque não sabia mais viver de aceno e esquecimento. eu precisava todos os dias fechar caixas e cercas e vedar os ladrilhos do piso. também colar gaze e band-aid nos arranhões que ficaram de surpresa. eu sei que a fragilidade pode ser uma especiaria indiana, como igualmente sei que é o que mais nos deixa violentamente silenciosos. imersos no vir a ser, curtindo a refeição que vai pelas bocas dentro em pouco. eu digo: voltar atrás é uma humildade, coisa para quem usa sandálias franciscanas e sofre todo tormento possível. eu estou a meio caminho do meu zen paradise. santiago de compostela na via crucis do meu corpo.
Um comentário:
A aventura da experiência humana através do tempo. A aventura da experiência individual da paixão através de um tempo que é subjetivo e que descreve uma narrativa de ilhas de memória cujas pontes ora se deixam ver, ora permanecem submersas, perceptíveis apenas por referências finas.
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