28.10.08

coke revolution





honey,

estou farto de toda a crítica anterior ao sucesso. if you want me, satisfy me. criticar o que se nem sei se vou longe. estou molhando minhas mãos na escada. gosto de andar descalço, lendo os horóscopos. qual foi o último fracasso de deus? acho que deu na tv. e deus nem apareceu. enquanto isso, sem camiseta, eu mascava chicletes. tutti-frutti. acho que dei a incorporar almanaques, técnicas de cinema, horários de ônibus quando falo contigo. pode ser por causa do coração cheio de graça, até estúpido e cheio de transbordo. não me critique, please. me senti tão criança ali naquela hora. e tão pequeno. no silêncio deu para ouvir seu risinho abafado. corei. quase chorei de vergonha. verdade que eu guardei dentro do corpo uma garra e um grito, qualquer coisa de duplo sabor. culpa daquela disposição ambígua para tudo. e eu, que preferi o ato poético ao ato político, não disse mais nada. o pensamento já virava a voz que me dizia, o coração já virava a cruz que me pesava. porque sinto tanto é que sou a glória dos santos.

Nenhum comentário:

Pesquisar o malote