8.10.06

diário: riding horses


tristeza.
(...) para isso há uma espécie de contágio metafórico. disparada de cavalos coxos, um jockey club cheio de olhos e corações em riste. não há cavaleiros nem montarias. botas de vidro, garrafas de vinho tinto, segredos. e todos bêbados, embrigados por dentro. canções tristes, trotes de desacerto. e acodem as dores, acordes de tornozelos se torcendo, náuseas. é assim que acontece o amor. fica difícil não apostar no que você vê ou sente. vai ver que me tomam como o cavalo mais pardo e mais triste, um azarão. muito embora eu ainda creia na essência de alazão dourado que me rodeia. somos assim, você e eu. entendeu?

2 comentários:

B. disse...

amo um amor estranho, é estranho o fato de amar alguém. não amo ninguém, me deixo apaixonar. por fim, sou um cavalo azarão, e não alazão.

Anônimo disse...

eu te amo, eu te amo, eu te amo.

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