26.12.08

honey.

o esfacelamento da experiência me impede de comunicar com plenitude aquilo que quero. (não fui bem entendido). passei a tarde toda arranhando as imagens da memória, fazendo sangrar o desejo. se bem que é verdade que quis arrancar o desejo da pele, da parede, também da história. as coisas pareciam tão reais. porque não sei. pareciam. e tão tocáveis quanto manequins em luvas. depois acionaram os freios, despressurizaram a nave. todos gritavam em pânico. involuntária, a memória foi voltando, subindo a muitos pés de altura. desisti de agarrá-la e pulei de pára-quedas no vazio de um azul royal. e lembrei, depois, antes de chegar ao chão, que eu não precisa dizer mais nada: eu já segurava sua mão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ao seu lado, me sinto um forte... E você continua para mim sendo o Peter Pan... pode voar para onde quiser, e continuar com suas traquinagens...

Um videozinh para brincar
http://www.youtube.com/watch?v=6LyhTAEPxOw

Doces beijos!
D'

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