2.10.10

matilha


honey:

o vento uiva como um grupo de lobos famintos correndo entre os prédios. e tão só, tão só estou com esta matilha invisível. não sei por onde anda, nem com quem. não tenho nenhum contato. o envio de cartas é proibido no lugar onde está. é quase incomunicável tua casa. os poucos bilhetes que rascunho quase sempre não têm respostas. nunca sei se ainda vive no teu peito a última memória. ou a história do que temos sido. e ainda estamos? é o que me pergunto a tarde toda. depois do retorno da coisa recalcada, daquela última noite com tua alma gêmea, negra, é com estranha tristeza que vivo. outras bocas, outros gostos. entedia-se de mim? pode ser que seja isso, que seja tua vontade imperativa de algo original, diferente, novo. pode ser que seja quase isso a falta do que me dizer. teu ciúmes nem mais me alcança: caminho sozinho pelas ruas, pelas luzes, pelas músicas, pelos copos. dois ou três filmes de companhia. um pouco de trabalho, algumas músicas, banho quente, deitar na cama, acordar. e o vazio. e se eu pudesse mostrar o vazio que tu deixas, não me deixarias mais assim? eu te entendo, te dou toda a compreensão. mas tu, meu amor, compreendes meu canto de fogo que se forma no forno e no violão?

2 comentários:

O VERBO NÚ disse...

Nessas eleições, para que, obrigatoriamente, o povo votasse escolhendo seus supostos representantes para os cargos de Deputados (estaduais e federais), Senadores e Presidente e vice-presidentes da República Federativa dos Estados Unidos do Brasil e, com fundamento no Pleito Eleitoral e no Escrutínio Secreto para que as instituições, posteriormente, passassem a gozar, perante o próprio povo, o privilégio de órgãos nacionalmente referendados por ele, a maioria, e com suas leis, quando criadas, legalmente respaldadas no princípio constitucional alegando que “todo poder provêm do povo, mas que é exercido por seus representantes legais”, lembrei-me, enquanto saía de minha residência para minha Zona Eleitoral, do grande escritor russo Leon Tolstoi...........................

O VERBO NÚ disse...

Nessas eleições, para que, obrigatoriamente, o povo votasse escolhendo seus supostos representantes para os cargos de Deputados (estaduais e federais), Senadores e Presidente e vice-presidentes da República Federativa dos Estados Unidos do Brasil e, com fundamento no Pleito Eleitoral e no Escrutínio Secreto para que as instituições, posteriormente, passassem a gozar, perante o próprio povo, o privilégio de órgãos nacionalmente referendados por ele, a maioria, e com suas leis, quando criadas, legalmente respaldadas no princípio constitucional alegando que “todo poder provêm do povo, mas que é exercido por seus representantes legais”, lembrei-me, enquanto saía de minha residência para minha Zona Eleitoral, do grande escritor russo Leon Tolstoi...........................

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