7.1.12

meditação



dear:

cruze o coração para as palavras. confesse, jure, ajoelhe-se sobre o conteúdo das palavras. se não for verdadeiro, um dia o amor deixará o pedestal, terá se desmanchado no ar, deixado de ser estátua, deixado de ser um. terá se afastado lentamente da civilização do leste, aquela que vê o mundo nascer primeiro. por medo de que o sinistro emerja do poente, às vezes guardo o silêncio e tranco as portas de casa. e tudo se faz tão descontente até que eu caminhe com os pés descalços em terra sagrada, e tome o amor como um lugar de  oração e macia morada.

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